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Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude. Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egocentrismo e o que não mata, com certeza fortalece. Vontades efémeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Essa história de que é melhor acordar arrependido do que dormir com vontade é mentira! Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Pra qualquer escolha segue alguma consequência. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado. Ás vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer... a vida continua! O tempo sempre vai ser o melhor remédio.
Ela estava odiando o amor por muito tempo. Ele estava querendo o amor por muito tempo. Ela sempre viveu brincando e por isso se arrependeu. Ele sempre levou tudo a sério e nunca pôde se arrepender por ter se divertido demais com as coisas que acontecem. Ela precisava de alguém que a prendesse no chão, já que vivia nas nuvens. Ele precisava de alguém que o levasse ao céu, mas não tão alto. Em meio a suas diferenças, eles começaram a se conhecer. Eo começo, ela era uma chata e ele um sem graça. Depois de um tempo, ele era seu motivo e ela sua conseqüência. Agora ele podia reclamar de se divertir demais e esquecer dos problemas com ela, e ela podia se queixar de se preocupar com as coisas, pois se preocupava com ele. Sem querer ela se apaixonou, estava amando de novo. Sem querer ele encontrou o que tanto procurava, apenas sabia o quanto a amava. A verdade é que nunca vão ser iguais e é por isso que nunca vai dar errado. Como dizem por aí: os opostos se atraem.

Ontem antes de dormir eu tive uma surpresa, Mathews tinha deixado uma rosa vermelha junto com um bilhete encima da minha cama escrito assim: "Jay, quando você ler isto eu não estarei mais tão perto de você, me perdoe e tente me intender. Você sempre será a minha pequena eu te amo. Ass: Mat". Logo após deu ler esse bilhete senti que meu coração se apertou, e ar me faltava para respirar... Peguei a rosa que ele tinha deixado e apertei com muita força e raiva, naquele momento eu só sabia chorar e lembrar sem parar do beijo que ele havia me dado naquela manhã, ele parecia tão apaixonado e eu não conseguia ver alguma indiferença no nosso momento. Não sei porque ele disse "Adeus" pra mim, se semana passada ele disse que estaria comigo pra sempre... Me encontro sem esperança, sem vontade de seguir minha vida, mas é claro Mat era minha vida e agora ele se foi e eu nem ao menos sei pra onde... Minha razão tenta me reanimar mas minha pernas travaram, aquele frio na espinha ainda não passou... E eu passo o dia olhando pra janela do meu quarto na certeza de que ele vai dar algum jeito de escalar a árvore do jardim e entrar pela sacada, como ele sempre fazia pra me pegar de surpresa saindo do banho. A água esta sem gosto, o céu não está mais tão azul como antes, a grama deixou de ser verde e eu sinto que estou morrendo a cada. Não sei mais o que é amar, não sinto mais dor, é como se meu corpo não pertencesse mais a mim.

Hoje quando eu abri os olhos eu vi um homem lindo do meu lado, que acariciava meu rosto com a ponta de seus dedos e sorria pra mim de um jeito tão puro e mágico. Quando eu fui levantar, ele se exaltou e disse que era pra eu continuar na cama que ele iria me trazer uma surpresa, bem eu não conhecia aquele homem do sorriso perfeito, mas deduzi que ele iria me trazer o café da manhã e olha que foi isso mesmo, ele trouxe numa bandeja, suco, pão, geleia e queijo. Logo depois ele me pegou em seus braços e me levou até o banho, nós tomamos banho juntos e eu conseguia ver o desejo no seus olhos, depois disso fomos dar uma volta pelo Parque, ele pegou na minha mão e rodamos, rodamos parecia que iríamos voar... Ele me pegou no colo, deslizou os dedos em minha nuca e me beijou, um beijo tão suave, o gosto dos seus lábios eram doces e logo após o beijo ele me abraçou e eu me senti tão segura com ele como eu nunca senti com nenhum outro... porém o mais estranho era que quando eu tentava perguntar o nome dele as palavras fugiam da minha boca. Eu não conseguia juntas os traços do seu rosto em uma sintonia... Eu só conseguia ver seus olhos mas não conseguia reconhece-los, a sua boca era linda porém indescritível, ele era mestiço... O seu cabelo era liso e baixo, parecia tão real... Só que eu acordei.

Rebecca Miranda

Rebecca Miranda
Uma carioca de 20 anos, viciada em higiene bucal e em ser atraída por cafajeste. Mesmo com pouco tempo de vida, aprendeu muita coisa e fez esse blog para compartilhar algumas experiências dela com vocês.

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