Pesquise aqui!



(...) Have no fear for giving in
Have no fear for giving over
You better know that in the end it's better to say too much
Than never to say what you need to say again...

Even if your hands are shaking
And your faith is broken
Even as the eyes are closing
Do it with a heart wide open

Say what you need to say...
Bem o nome dela era Samanta, mas eu só chamava ela de Sam. Ela tinha 17 anos e estava fazendo intercâmbio na nossa escola, e eu era muito amigo dela, Sam pra mim era como um "ponto de paz", quando estávamos confusos ou tristes a gente dava uma volta pela cidade de Londres e como ela não falava o inglês muito bem eu a ajudava sempre nessas horas. Mas nossa história começa quando Samantha se apaixonou por Ronald Wel, um dos caras mais ricos e boa pinta da escola, Ronald Wel era herdeiro da família Wel, uma das mais bem sucedidas famílias da cidade de Londres. Ronald apresentou Samanta Morf para sua família em um jantar que os Wels faziam todo o mês reunindo todos os Wel's espalhados por Londres, a família de Ronald se alegrou do o namoro dele com uma "Negrinha", já que ele era Loiro dos olhos vereados e Sam era uma negra bonita, com olhos escuros, as curvas em seu corpo gritavam que ela era estrangeira, tinha os dentes perfeitos e uma boca carnuda, desejada por qualquer cara em sua sã consciência, acharam bem exótico o relacionamento dos dois. Acho que o único que não estava nada satisfeito com isso tudo era eu, já que eu acabara de descobrir que era loucamente apaixonado por Sam... Sam e Ronald pareciam o casal perfeito, ele a tratava super bem e parecia estar super apaixonado como a tal. Passado 7 meses o intercâmbio de Samanta havia terminado e ela deveria voltar ao seu pais, aquela semana pra mim foi a mais triste de todas pois Sam na maioria do tempo ficou com o Ronald e só foi me dar atenção no seu penúltimo dia na cidade. Passamos a tarde toda juntos no lago não muito longe do alojamento onde ela estava, conversamos sobre tudo e eu com uma vontade enorme de falar o quanto a amava e que se fosse reciproco eu iria embora com ela, mas quando eu tomava coragem ela me vinha com o assunto Ronald e me decepcionava, teve uma hora em que Sam me olho nos olhos de um jeito tão intenso que eu pensei que ela me amava o tanto quanto eu a ela, mas logo mudei de ideia. Anoite quando voltamos ao alojamento, fomos surpreendidos por uma festa de despedida que Ronald tinha feito a ela. Todos adoravam Sam, desde o faxineiro até o diretor da escola. Sam ganhou muitos presentes, o Ronald lhe deu um objeto que eu não sabia o que era e falou que era originalíssimo de uma tribo de índios de não sei da onde, mas estava na cara que tinha sido comprado em segunda mão. Ele pediu Sam em casamento e Sam fez um promessa que iria voltar. No dia seguinte Sam pegou o voo de volta a sua terra natal... passado 1 mês Ronald, havia espalhado para todos os nossos conhecidos que havia "trepado com a negrinha estrangeira e que não foi muito difícil de comer". Quando Sam voltou depois de 5 meses, eu fui recebe-la no aeroporto e lá estava ela linda como sempre, e radiantemente feliz pois só sabia falar em seu casamento com o Wel. Quando se encontrou com ele, Sam falou que estava gravida e muito feliz pois agora tinha mais um motivo para acontecer tudo aquilo que havia sonhado a garota de 17 anos, foi terrivelmente surpreendida quando Wel falou com total arrogância de que o filho que ela estava esperando podia ser de qualquer um da cidade e que ele repudiava aquele "negrinho sujo" que estava pra nascer. Esse foi o ultimo dia que eu a vi,  pôs ela havia pego o primeiro voo até uma cidadezinha de Londres e lá havia pego o presente em que Ronald tinha dado a ela e rasgado sua barriga matando assim ela e seu bebê. Quando eu soube desse fato, fui preso por bater tanto em Ronald Wel, peguei 3 meses de prisão e não pude ir ao enterro de Samanta Morf. Quando sai da prisão a primeira coisa que eu fiz, foi ir até o cemitério onde estava enterrada Sam... Deixei uma flor encima de seu túmulo, voltei pra casa peguei minhas coisas e fui morar no interior, na casa de parentes bem longe do Centro de Londres.
Eu poderia te dizer o quanto eu te amo, mas acho que seria pouco... ou estaria sendo rápido demais? É estranho pra mim, que sempre controlei todos ao meu redor está tão dependente de uma pessoa... eu não sei como isso funciona, pra mim é tudo novo. Como eu, que sou tão segura de mim e tão difícil de se relacionar, posso ter me soltado em você? Por que só com você que eu sou eu mesma? Eu queria te confessar uma coisa... quando eu chego perto de alguém que eu to muito afim pela primeira vez meu estômago começa a borbulhar e meus dedos do pé a formigar, mas não é a primeira vez que eu te vejo, então como isso ainda não passou? Eu tenho medo de gostar de você demais e não se reciproco, eu vou chorar tanto... mas chorar? Logo eu que acredito tanto que chora não funciona, não vai me levar a nada não é mesmo? E por que eu to chorando agora? Porque a expressão do seu rosto ainda não mudou? Eu to fazendo algo de errado? Mas... eu me vejo tanto em você, me vejo no seu olhar, no brilho dos seus olhos, no tocar de suas mãos, naquele sorriso lindo que você costuma me dar... lembra qual é? Porque meus olhos estão se enchendo de lágrimas? Você não vai falar nada? Não... é melhor não, se eu não ouvir oque eu quero ouvir? Mas se o que eu quero ouvir não for o que você queira falar? Não me olha assim... acho que eu estou me apaixonando... mas parece que você não, não faz assim, eu não quero sofrer, eu nunca me apaixonei... ou melhor é a primeira vez, mas não ta nada igual ao meu diário... promete que volta? Impossível... você nunca chegou...
Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
-Ah,terminei o namoro...
- Nossa,quanto tempo?
- Cinco anos...Mas não deu certo...acabou...É não deu.
CLARO QUE DEU! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo e como cobrar 100% do outro? E não temos esta pessoa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ele é malhado, mas não é sensível. Nós não temos tudo...Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Se acha que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Mar tini, por favor...e vá dar uma volta. rs Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer, não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não! Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto, ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por VOCÊ. E vice versa. Não fique com alguém por dó também ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é com partilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para namorar, ou descartar, ou se apaixonar, ou se culpar.
Enfim...quem disse que é fácil?

(Arnaldo Jabor)
Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude. Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egocentrismo e o que não mata, com certeza fortalece. Vontades efémeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Essa história de que é melhor acordar arrependido do que dormir com vontade é mentira! Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Pra qualquer escolha segue alguma consequência. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado. Ás vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer... a vida continua! O tempo sempre vai ser o melhor remédio.
Ela estava odiando o amor por muito tempo. Ele estava querendo o amor por muito tempo. Ela sempre viveu brincando e por isso se arrependeu. Ele sempre levou tudo a sério e nunca pôde se arrepender por ter se divertido demais com as coisas que acontecem. Ela precisava de alguém que a prendesse no chão, já que vivia nas nuvens. Ele precisava de alguém que o levasse ao céu, mas não tão alto. Em meio a suas diferenças, eles começaram a se conhecer. Eo começo, ela era uma chata e ele um sem graça. Depois de um tempo, ele era seu motivo e ela sua conseqüência. Agora ele podia reclamar de se divertir demais e esquecer dos problemas com ela, e ela podia se queixar de se preocupar com as coisas, pois se preocupava com ele. Sem querer ela se apaixonou, estava amando de novo. Sem querer ele encontrou o que tanto procurava, apenas sabia o quanto a amava. A verdade é que nunca vão ser iguais e é por isso que nunca vai dar errado. Como dizem por aí: os opostos se atraem.

Ontem antes de dormir eu tive uma surpresa, Mathews tinha deixado uma rosa vermelha junto com um bilhete encima da minha cama escrito assim: "Jay, quando você ler isto eu não estarei mais tão perto de você, me perdoe e tente me intender. Você sempre será a minha pequena eu te amo. Ass: Mat". Logo após deu ler esse bilhete senti que meu coração se apertou, e ar me faltava para respirar... Peguei a rosa que ele tinha deixado e apertei com muita força e raiva, naquele momento eu só sabia chorar e lembrar sem parar do beijo que ele havia me dado naquela manhã, ele parecia tão apaixonado e eu não conseguia ver alguma indiferença no nosso momento. Não sei porque ele disse "Adeus" pra mim, se semana passada ele disse que estaria comigo pra sempre... Me encontro sem esperança, sem vontade de seguir minha vida, mas é claro Mat era minha vida e agora ele se foi e eu nem ao menos sei pra onde... Minha razão tenta me reanimar mas minha pernas travaram, aquele frio na espinha ainda não passou... E eu passo o dia olhando pra janela do meu quarto na certeza de que ele vai dar algum jeito de escalar a árvore do jardim e entrar pela sacada, como ele sempre fazia pra me pegar de surpresa saindo do banho. A água esta sem gosto, o céu não está mais tão azul como antes, a grama deixou de ser verde e eu sinto que estou morrendo a cada. Não sei mais o que é amar, não sinto mais dor, é como se meu corpo não pertencesse mais a mim.

Hoje quando eu abri os olhos eu vi um homem lindo do meu lado, que acariciava meu rosto com a ponta de seus dedos e sorria pra mim de um jeito tão puro e mágico. Quando eu fui levantar, ele se exaltou e disse que era pra eu continuar na cama que ele iria me trazer uma surpresa, bem eu não conhecia aquele homem do sorriso perfeito, mas deduzi que ele iria me trazer o café da manhã e olha que foi isso mesmo, ele trouxe numa bandeja, suco, pão, geleia e queijo. Logo depois ele me pegou em seus braços e me levou até o banho, nós tomamos banho juntos e eu conseguia ver o desejo no seus olhos, depois disso fomos dar uma volta pelo Parque, ele pegou na minha mão e rodamos, rodamos parecia que iríamos voar... Ele me pegou no colo, deslizou os dedos em minha nuca e me beijou, um beijo tão suave, o gosto dos seus lábios eram doces e logo após o beijo ele me abraçou e eu me senti tão segura com ele como eu nunca senti com nenhum outro... porém o mais estranho era que quando eu tentava perguntar o nome dele as palavras fugiam da minha boca. Eu não conseguia juntas os traços do seu rosto em uma sintonia... Eu só conseguia ver seus olhos mas não conseguia reconhece-los, a sua boca era linda porém indescritível, ele era mestiço... O seu cabelo era liso e baixo, parecia tão real... Só que eu acordei.

Rebecca Miranda

Rebecca Miranda
Uma carioca de 20 anos, viciada em higiene bucal e em ser atraída por cafajeste. Mesmo com pouco tempo de vida, aprendeu muita coisa e fez esse blog para compartilhar algumas experiências dela com vocês.

Redes Sociais

Visitantes

Tecnologia do Blogger.